Durante este mês acontece a campanha Dezembro Vermelho, que tem como objetivo a conscientização sobre o HIV e outras ISTs. As ações se iniciam com o Dia Mundial da Aids e o tema de 2022 é “Equidade já!”, definido pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS).

 

O intuito da temática é convidar a população a contrapor as desigualdades que impedem o progresso para erradicar a Aids. Continue a leitura para entender melhor essa questão. 

Origem do Dia Mundial da Aids e do Dezembro Vermelho 

O Dia Mundial da Aids foi a primeira data internacional da saúde, sendo instituída em 1988 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As ações do Dezembro Vermelho surgiram no Brasil quase duas décadas depois, em 2017, como parte da Lei Federal 13.504, que criou a campanha nacional de prevenção ao HIV e à AIDS. 

 

o laço vermelho, que simboliza o movimento, teve origem em 1991 com o coletivo de artistas nova iorquinos Visual Aids. A cor escolhida foi inspirada no sangue, na paixão e no amor, enquanto o formato veio dos laços amarelos que eram utilizados por soldados americanos que combateram na Guerra do Golfo. 

 

Hoje em dia, tanto a cor quanto a campanha também trazem a conscientização sobre outras ISTs além da AIDS, destacando a importância da prevenção e do tratamento necessário. 

Equidade já!

Quarenta anos após o primeiro diagnóstico de HIV no Brasil, a UNAIDS traz o tema “Equidade já!”, alertando sobre a relação entre desigualdade e a doença, uma vez que a infecção pelo vírus é uma questão de saúde pública global. Os dados do Relatório Global 2022 da UNAIDS revelam a urgência em se tomar ações para remediar essa situação. 

 

No último ano, tivemos um retrocesso em relação aos recursos disponíveis para respostas ao HIV, que passaram de U $21,6 bi em 2020, para U $21,4 bi em 2021. Enquanto isso, houve um aumento de 37,8 mi de pessoas vivendo com HIV em 2020, para 38,4 mi em 2021

Populações-chave em risco 

O relatório mostra que, dentre as populações-chave (profissionais do sexo e sua clientela, gays e homens que fazem sexo com outros homens, pessoas que usam drogas injetáveis e pessoas trans), o risco de adquirir HIV é 35 vezes maior entre as pessoas adultas que fazem uso de drogas injetáveis, 30 vezes maior entre profissionais do sexo e as mulheres trans correm quartoze vez mais risco do que as mulheres cis

 

Além disso, o relatório também aborda dados relacionados à desigualdade de gênero entre as populações-chave, na África Subsaariana, 63% das novas infecções por HIV em 2021 corresponderam a meninas e mulheres, sendo que seis em cada sete novas infecções entre adolescentes de 15 a 24 anos são entre meninas. Também é abordado o fato de que 94% dos casos fora da África Subsaariana são de indivíduos pertencentes a populações-chave, enquanto que daqueles presentes na região essa taxa cai para 51%. 

Como mudar este cenário? 

Para que todos possam ter acesso a serviços de saúde de qualidade como prevenção, tratamento e testagem do HIV, a UNAIDS prevê que seria necessário um investimento de U $29 bi até 2025. A organização orienta que o compartilhamento de tecnologias é uma das formas de possibilitar o acesso equitativo das mais diversas comunidades, de diferentes níveis econômicos, ao melhor da ciência relacionada ao HIV

 

Também é preciso reformular leis, políticas e práticas de forma a superar o estigma e a discriminação vividos pelas pessoas que vivem com HIV e AIDS, em especial das populações marginalizadas. 

95% – 95% – 95%

Essa é uma meta em relação às porcentagens da população que vive com o HIV e tem conhecimento de seu status sorológico, das pessoas que tiveram acesso ao tratamento necessário e, dentre elas, as que atingiram a chamada supressão viral. Segundo o último Relatório da UNAIDS, esses dados estão em 85%, 75% e 68%

 

A supressão viral se refere a quando o paciente não possui o HIV em níveis detectáveis em seu organismo, o que significa que já não é mais capaz de transmitir a outras pessoas, graças ao tratamento medicamentoso contínuo. 

Solução em diagnóstico do HIV Labtest 

Uma das formas de aumentar o controle da doença é a testagem em massa, possível por meio dos testes rápidos, que podem ser realizados tanto via punção digital ou por meio de fluidos orais, segundo o Manual Técnico para o Diagnóstico do HIV em Crianças e Adultos, do Ministério da Saúde

 

A Labtest possui em seu portfólio o Lab Rapid HIV Tri Line 1/2 Ref. 721, um teste rápido para auxiliar no diagnóstico da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

 

Com detecção qualitativa, simultânea e diferenciada, de anticorpos anti-HIV-1 e anti-HIV-2, o produto utiliza a metodologia de imunocromatografia para realizar o procedimento de forma simples, rápida e de fácil interpretação. Em 20 minutos, é obtido o resultado com > 99,5% de sensibilidade e > 99,0% de especificidade, em acordo com as recomendações do Manual Técnico. O Lab Rapid HIV Tri Line 1/2 Ref. 721 é um produto de uso profissional, exclusivo para o diagnóstico in vitro em laboratórios.

 

Além do teste rápido laboratorial, outra solução importante para o auxílio ao diagnóstico do HIV é o autoteste Sure Check® HIV, disponível em diversas redes de farmácia pelo país. Destinado ao uso do público em geral, o autoteste detecta de forma simples, rápida e segura os anticorpos contra HIV-1/2 por punção digital (utilizando apenas 2,5 μL de sangue). 

 

Com sensibilidade e efetividade de 99,9%, o Sure Check® HIV já é comercializado mundialmente e está presente em ações estratégicas de combate ao HIV junto ao GLOBAL FUND. Aprovado pela Anvisa e com marcação CE, o produto também é pré-qualificado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e traz como inovação a coleta de sangue diretamente no dispositivo do teste, o que torna o produto muito mais simples para o usuário e menos propenso a erros. 

 

O paciente que obtiver resultado positivo deve procurar os serviços de saúde para dar início ao tratamento de cuidado contínuo. 

 

Ainda não existe cura para o HIV, que afeta as células de defesa do corpo, os linfócitos. Portanto, o diagnóstico precoce e o tratamento com medicamentos antirretrovirais são fundamentais para garantir mais qualidade de vida aos pacientes e evitar a propagação da doença. Vamos lutar pela equidade no acesso à saúde, não só durante este mês, mas em todo o ano!

 

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