A espectrofotometria é um processo de medida que emprega as propriedades dos átomos e moléculas de absorver e emitir energia eletromagnética. O espectro eletromagnético é dividido de acordo com o comprimento de onda de cada tipo de radiação, compreendendo ondas desde raios gama (menores comprimentos de onda) a ondas de rádio (maiores comprimentos de onda).

Diversas determinações realizadas em laboratórios clínicos são baseadas em medições da radiação transmitida, absorvida, dispersa ou refletida sob condições controladas. Os instrumentos empregados nestas determinações são capazes de selecionar uma faixa de comprimento de onda específica, geralmente na região do ultravioleta (UV) e visível (Vis). Os chamados de fotômetros utilizam filtros e os classificados como espectrofotômetros usam prismas ou grades de difração. 

Quando um raio de energia atravessa uma solução, a intensidade do feixe emergente é, geralmente, menor que a intensidade do feixe incidente. Podemos atribuir este fato, por exemplo, à dispersão ou absorção por partículas e moléculas presentes em solução. Através da Lei de Beer-Lambert, é possível obter a concentração do analito a ser determinado a partir das intensidades emergente e incidente. 

Em seu artigo  “Fotometria e Padronização”, o Dr. José Carlos Basques contou em detalhes os princípios fundamentais da fotometria e suas aplicações nos sistemas utilizados em laboratórios clínicos. Além disso, outros temas correlacionados relevantes foram abordados, como a padronização, calibração, validação e comparação de métodos. Leia a íntegra do artigo: Coleção Labtest – Fotometria e Padronização.

 

Tem alguma dúvida ou sugestão sobre o assunto? Comente e contribua para ampliarmos os conteúdos dos nossos posts! Consulte também nossas publicações e assine a nossa newsletter para acompanhar as novidades.