Comumente relacionada a deficiência de ferro, a anemia pode ter sua ocorrência prevista por meio da  determinação de ferritina no sangue

A anemia é caracterizada pela redução na concentração de hemoglobina, proteína que transporta o oxigênio pelo sangue. Ela pode ser decorrente de alterações na produção de hemácias, da destruição precoce dessas células, da perda excessiva de sangue ou de uma associação de fatores.

As anemias relacionadas à produção de hemácias são, normalmente, anemias nutricionais. Elas podem ser causadas pela deficiência de ferro (anemia ferropriva), pela falta de vitamina B12 e/ou de ácido fólico (anemia megaloblástica). Há ainda a anemia falciforme, caracterizada pela alteração no formato dos glóbulos vermelhos. Neste caso, trata-se de uma alteração genética.

As anemias nutricionais são as mais comuns, especialmente a ferropriva. Os sintomas típicos são palidez, cansaço, falta de apetite, apatia, tonturas, queda de cabelo, unhas fracas, dificuldade de concentração, palpitações e taquicardia.

Normalmente, a anemia por deficiência de ferro relaciona-se à carência nutricional e parasitoses intestinais, ou ocorre em mulheres durante a gestação. Outra causa comum da anemia ferropriva é a ocorrência de hemorragias por via gastrointestinal ou por conta de menstruações profusas.

Sendo assim, o tratamento para esse tipo de anemia é a reposição imediata do ferro no organismo. Isso pode ser feito por meio de medicamentos e/ou uma alimentação adequada. Em alguns casos, é necessário o uso do medicamento por via endovenosa.

 

O diagnóstico da anemia ferropriva

 A identificação da anemia em um paciente é realizada, normalmente, por meio da realização de exames laboratoriais:

  • O hemograma determina a concentração de hemoglobina no sangue, bem como conta o número de glóbulos vermelhos e avalia sua aparência;
  • A medição de parâmetros como dosagem de ferro e capacidade total de ligação do ferro;
  • A ferritina avalia as reservas de ferro do organismo.

Em linhas gerais, este último exame dosa a quantidade de ferritina no sangue. A ferritina é uma proteína que contém moléculas de ferro,  e representa a principal forma de armazenamento de ferro no organismo. “A ferritina é encontrada em quase todas as células, principalmente  nas do fígado, baço e medula óssea, onde ela representa uma reserva de ferro disponível para  produção das células vermelhas. A ferritina também está presente no plasma sanguíneo, em uma concentração menor, porém, proporcional ao ferro total armazenado no organismo”, detalha Andreza Belo, Pesquisadora Pleno da Labtest.

Dessa forma, quando um paciente apresenta uma variação do estoque corporal de ferro, a concentração de ferritina no organismo também é alterada. Segundo a pesquisadora, isso faz com que a ferritina seja um marcador sensível de distúrbios do metabolismo de ferro, em especial, a deficiência.

“A diminuição da ferritina no organismo ocorre precocemente, ou seja, antes mesmo da deficiência de ferro, que caracteriza a anemia ferropriva. Dessa forma, quando a ferritina aparece diminuída no exame laboratorial, não quer dizer que o paciente tem anemia, mas pode vir a ter. Já quando a ferritina apresenta níveis normais ou elevados, com redução dos níveis séricos de ferro, pode sugerir a ocorrência  de anemias secundárias, como aquelas relacionadas a doenças inflamatórias crônicas”, explica Andreza Belo.

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