Derivado da vitamina B6, o piridoxal fosfato é utilizado no diagnóstico “in vitro” para garantir maior exatidão de resultados

Para entender a importância da utilização do piridoxal fosfato no diagnóstico “in vitro“, é preciso compreender como a função hepática de um individuo é avaliada. A medição deste desempenho se dá por meio de duas enzimas conhecidas como transaminases: Alanina Amino Transferase (ALT) e Aspartato Amino Transferase (AST).

No diagnóstico laboratorial, essas enzimas precisam de uma coenzima para que a atividade catalítica seja máxima. Ou seja, as transaminases precisam de uma ajuda extra para que toda enzima presente no soro seja totalmente ativa. É aí que entra o piridoxal fosfato, que exerce esse papel de “ajudante” no processo.

O piridoxal fosfato é derivado da vitamina B6 presente naturalmente nos nossos organismos. “Há pessoas que possuem funções hepáticas prejudicadas, como alcoolistas, idosos, pessoas que são submetidas à diálise renal, entre outros casos. Esses pacientes podem apresentar deficiência de vitamina B6 e, consequentemente, de piridoxal fosfato. Nesses casos, há chance de se obter resultados falsamente diminuídos em amostras com deficiência dessa coenzima, pois é o piridoxal fosfato que garante a ativação das transaminases na avaliação da função  hepática”, detalha Cristiano Cambraia, assessor científico da Labtest.

Método de referência internacional

Nas análises clínicas, o piridoxal fosfato exerce, portanto, papel importantíssimo na exatidão dos resultados. De acordo com o Método de Referência proposto pela International Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC), é recomendado que o piridoxal fosfato seja utilizados para a determinação da atividade enzimática da ALT e AST. “Esse uso garante maior exatidão ao teste em amostras de soro que apresentam deficiência da coenzima, ou seja, amostras de pacientes com baixa taxa de Vitamina B6“, afirma Cambraia.

Pensando nisso, a Labtest desenvolveu os produtos ALT/GPT Liquiform – Ref. 108 e AST/GOT Liquiform – Ref. 109. Esses reagentes garantem maior exatidão aos testes, uma vez que permitem que os laboratórios realizem o ensaio com ativação pelo piridoxal fosfato. Ou seja, o uso desses kits garante que a atividade catalítica seja máxima.

Portanto, os reagentes produzidos pela Labtest garantem a rastreabilidade ao Método de Referência IFCC. Segundo Cristiano Cambraia, “quando se utiliza o piridoxal fosfato, deve-se realizar o teste no formato ‘birreagente’, pois é necessário que o piridoxal fosfato fique em contato com a amostra por um tempo antes da adição do segundo reagente, para que as enzimas sejam ativadas antes de acontecer a reação. Os kits produzidos pela Labtest, tanto o ALT quanto o AST, são formados por três reagentes: Reagente 1, Reagente 2, e Reagente 3, que contêm piridoxal fosfato”, explica.

O assessor científico também pontua que a utilização do Calibra H – Labtest representa uma grande vantagem para o laboratório, pois o calibrador têm atividades de ALT rastreáveis ao material de referência ERM-AD454/IFCC e ao Método de Referência IFCC. “Isso é o que garante maior exatidão dos resultados por meio da utilização dos nossos produtos”, destaca.

Para se aprofundar no assunto, acesse o Infotec sobre Piridoxal Fosfato aqui.