Promovido anualmente na segunda quinta-feira do mês de março, o Dia Mundial do Rim (DMR) será celebrado no dia 12 em 2020. O DMR é uma iniciativa da Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) para conscientizar a população sobre os impactos das doenças renais e a importância das medidas de prevenção. 

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) é o órgão responsável por coordenar a campanha e viabilizar ações informativas e educativas sobre a saúde dos rins e a prevenção da Doença Renal Crônica (DRC)

A DRC no mundo atinge 7,2% de pessoas com mais de 30 anos e de 28% a 46% daquelas com mais de 64 anos, de acordo com a SBN. No Brasil, estima-se que haja mais de 10 milhões de pessoas com a doença.
O tema da campanha deste ano recebeu o slogan “Saúde dos rins para todos. Ame seus rins. Dose sua creatinina”. Considerado um dos analitos mais importantes para o diagnóstico da DRC, a creatinina é um marcador bastante conhecido na medicina laboratorial, sendo muito útil na avaliação da função renal, mesmo diante de marcadores ainda mais precoces.

A Labtest preparou este artigo com o objetivo de informá-lo sobre os principais aspectos da doença renal e a importância da dosagem da creatinina.

A diferença das doenças renais: aguda e crônica

Nossos rins são responsáveis por regular a pressão arterial, filtrar o sangue, eliminar toxinas do corpo humano, controlar a quantidade de sais e água no organismo e produzir hormônios que evitam a anemia e doenças ósseas.

Há dois tipos de doenças renais, a Insuficiência Renal Aguda (IRA), que ocorre de modo súbito e com rápida perda da função renal, se não tratada adequadamente, e a Doença Renal Crônica (DRC), que ocorre de modo lento, progressivo e irreversível.  

A DRC age silenciosamente, sem manifestação de sinais e sintomas evidentes nas fases iniciais. Em virtude do diagnóstico tardio, o funcionamento do órgão já está comprometido, sendo necessário o tratamento de diálise ou transplante renal.

A diabetes tipo 1 ou 2 e a pressão arterial alta acima de 140/90 mmHg aparecem no topo da lista entre as causas mais comuns que levam a pessoa a desenvolver a Doença Renal Crônica. No entanto, há outros fatores que aumentam os riscos, de acordo com o Ministério da Saúde (MS). Confira abaixo:

  • Idade avançada (idosos).
  • Portadores de obesidade (IMC > 30 kg/m²).
  • Histórico de doença do aparelho circulatório (doença coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica e insuficiência cardíaca).
  • Histórico de Doença Renal Crônica na família.
  • Tabagismo.
  • Uso de agentes nefrotóxicos, principalmente medicações que necessitam de ajustes em pacientes com alteração da função renal.

Como a Doença Renal Crônica tem uma evolução assintomática, o que dificulta o diagnóstico, é importante atentar-se aos sinais sutis, como dificuldade de concentração, diminuição do apetite, fadiga, inchaços dos tornozelos e urina espumosa. 

Por isso, exames de avaliação da função renal, como o da dosagem de creatinina, são tão importantes para auxiliar na prevenção e detecção precoce da DRC.

O que é a creatinina e para quê serve a sua dosagem

A creatinina é uma substância muscular presente na corrente sanguínea, responsável pela quebra da proteína fosfocreatina e produção da energia necessária para a contração muscular. A creatinina é normalmente excretada pela urina.

Quando os rins têm o mecanismo prejudicado e a capacidade de filtrar o sangue é afetada, a concentração de creatinina sérica aumenta. Quanto mais alta a concentração estiver, mais grave será a insuficiência renal, como consequência da diminuição da excreção pela urina.

Além disso, a creatinina é um marcador muito conhecido e utilizado há décadas na detecção de doenças renais e a sua dosagem periódica é recomendada para avaliar como está o funcionamento dos rins.

O exame de creatinina serve para avaliar a função renal, detectar a insuficiência renal em fases precoces, evitando assim as complicações da patologia e, posteriormente, acompanhar o tratamento de doenças renais em caso de confirmação. 

Conheça as soluções da Labtest para dosagem de creatinina

A determinação da creatinina é uma ferramenta importante e precisa no diagnóstico da função renal. Além dos produtos que empregam metodologia com reação de Jaffé, a Labtest é pioneira no desenvolvimento do método de creatinina enzimática, sendo este um reagente ainda mais específico, pois elimina a interferência de proteínas plasmáticas e outras substâncias cromógenas.  

Esse tema já foi abordado no artigo A metodologia enzimática na determinação precisa e direta da creatinina, destacando o seu funcionamento e as principais vantagens.

A Labtest conta com três soluções em seu portfólio para a dosagem de creatinina:

  • Creatinina Ref. 35: metodologia colorimétrica (Picrato alcalino – Jaffé) para a determinação de creatinina em amostras de soro, plasma e urina com reação de ponto final, para aplicação manual ou semiautomática. Este produto apresenta linearidade entre 0,2 e 12 mg/dL e possui padrão incluído. 
  • Creatinina K Ref. 96: metodologia colorimétrica (Picrato alcalino – Jaffé) para a determinação da creatinina em amostra de soro, plasma, urina e líquido amniótico por reação cinética de dois pontos, para aplicação semiautomática e automática. Este produto apresenta linearidade entre 0,2 e 12 mg/dL e possui padrão incluído.  Leia o INFOTEC Creatinina K – Minimizando as interferências da dosagem de creatinina.
  • Creatinina Enzimática Ref. 127: metodologia enzimática (Trinder) para a determinação de creatinina em amostras de soro, plasma e urina por reação de ponto final, para aplicação semiautomática e automática. Este produto apresenta linearidade entre 0 e 150 mg/dL e tem maior especificidade.

O desenvolvimento da Doença Renal Crônica (DRC) está relacionado à rotina que a pessoa leva. Sendo assim, a comunidade médica recomenda a prática de atividades físicas, uma alimentação saudável, controle de diabetes e da pressão arterial e hidratação, além de não consumir remédios sem prescrição médica e realização de exames de rotina de creatinina e urina.

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