Método é a última palavra em determinação direta da creatinina

 

A determinação da creatinina é ferramenta importante e precisa no diagnóstico da função renal. A substância, sintetizada principalmente no fígado e nos rins, é produzida e excretada em um ritmo constante independentemente da dieta, grau de hidratação e metabolismo proteico. Por isso, é parte comum da rotina laboratorial.

Em um laboratório em que se utilizam os métodos mais tradicionais para medir a creatinina a partir da reação de Jaffé, há uma necessidade de constante atenção aos reagentes, monitoramento dos resultados e calibrações, e maior frequência de manutenções preventivas nos equipamentos.

No entanto, uma nova metodologia colocou os profissionais de análises clínicas mais próximos da determinação direta (e, portanto, mais precisa) da creatinina sérica. É a chamada Creatinina Enzimática. Lançado no Brasil com pioneirismo pela Labtest, o método, baseado em reações mediadas por enzimas altamente específicas, confere maior precisão aos laudos emitidos pelos laboratórios.

Como funciona

A Creatinina Enzimática utiliza as enzimas creatinina amidohidrolase, creatina amidinohidrolase e sarcosina oxidase, em conjunto com a reação de Trinder. Com ela, é possível determinar a concentração de creatinina em amostras de soro, plasma e urina.

A metodologia enzimática confere uma maior especificidade à determinação do analito, pois elimina a interferência de proteínas plasmáticas e outros cromógenos comumente observados com os métodos diretos que utilizam a reação de Jaffé. Dessa forma, não é necessário fazer cálculos para minimizar outros interferentes: o método enzimático sofre menos interferência quando comparado ao método de Jaffé.

Para conferir maior exatidão e padronização da dosagem de Creatinina no soro, é usado um calibrador rastreável ao material de referência SRM 914 do National Institute of Standards and Technology (NIST). Isso torna os resultados aplicáveis ao método por HPLC, referenciado pelo National Kidney Disease Education Program(NKDEP).

Principais vantagens

Um ponto importante a favor deste método é a linearidade. Ela chega a ser dez vezes superior ao método tradicional, ou seja, a determinação de altas e baixas concentrações de creatinina está dentro do intervalo operacional do reagente, fato este que reduz a ocorrência de repetições de testes e consumo desnecessário de reagente.

Além disso, o produto utiliza substâncias menos corrosivas, o que diminui a impregnação das cubetas de reação e mangueiras. A tubulação do equipamento fica igualmente livre de corantes, o que significa uma redução interessante nos custos de manutenção do laboratório.

Apesar de sua aplicação ser versátil, funcionando em equipamentos semiautomáticos e automáticos, seu principal ganho é na automação. Isso graças a duas importantes características: a estabilidade onboard estendida dos reagentes e a estabilidade de calibração de no mínimo 30 dias. Está aqui a chance de otimizar o tempo da sua equipe e diminuir a frequência de calibrações, fatos que impactam diretamente nos custos operacionais do laboratório.

Para saber mais sobre o produto, confira suas especificações técnicas ou o material que produzimos sobre a metodologia.