Falsificadores de autoteste para Covid foram flagrados pelos meios de comunicação. Uma reportagem do portal Metropoles avisa que “descalços, sem camisa e distantes de qualquer cuidado com a higiene, falsificadores estão produzindo, em larga escala, o primeiro autoteste a receber registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os produtos são vendidos em grupos de WhatsApp, mesmo antes de os autotestes verdadeiros chegarem às prateleiras das farmácias do Distrito Federal”.

A falsificação de medicamentos, insumos e equipamentos de saúde não é novidade, mas assusta a população quando o Brasil chega perto de 700 mil vítimas de COVID-19.

 

DATAMATRIX, INOVAÇÃO TECNOLÓGICA INCORPORADA PELA LABTEST

 

O responsável pelo marketing da empresa R&B Rastreabilidade Brasil, Luigi Enrico Secci, chama a atenção para o fato de que rastrear a partir de uma tecnologia inovadora é a melhor maneira de proteção: “a identificação de produtos através da serialização oferece garantias de origem e rastreabilidade, como o uso do código Datamatrix nas embalagens. Além de evitar a pirataria, o código DataMatrix é uma simbologia bidimensional, que permite a codificação de grande quantidade de informações em micro espaços. Dessa forma, o DataMatrix torna-se ideal para peças, equipamentos, componentes e caixas pequenas.: “É uma experiencia nova”.

E é essa nova tecnologia que a Labtest, indústria brasileira de diagnóstico in vitro, já está aplicando em seus vários tipos de testes rápidos e reagentes distribuídos aos laboratórios em todo o país, e em breve estará colocando também em seus autotestes de COVID-19.

Para Pollyanna Pimentel, Gerente de Produção e Responsável Técnica da Labtest, embora a rastreabilidade de insumos e equipamentos médicos seja muito comum em hospitais é fundamental a implantação dessa tecnologia em produtos destinados aos laboratórios, “há o ganho para toda a cadeia produtiva ao evitar a pirataria, seja a empresa produtora de reagentes, seja o laboratório, o distribuidor, e claro, o consumidor final”

Pollyanna justifica que a principal motivação para a Labtest implantar o Datamatrix em seus produtos é “prover aos nossos clientes garantia de origem dos nossos testes rápidos e reagentes, ou seja, segurança de que o kit adquirido é original, e adotar uma identificação de padrão internacional, permitindo interface com sistema de gestão integrada (ERP), otimizando nossos processos internos de fabricação”. Ela conta que outro benefício é “colocar a Labtest mais próxima dos clientes, promovendo soluções inovadoras conforme tendência mundial, como o uso de aplicativo para acompanhar o trajeto e histórico dos produtos”.

A rastreabilidadade a partir do Datamatrix é uma inovação tecnológica: pelo aplicativo é possível encontrar dados como o número de registro na ANVISA, data de fabricação, vencimento, e também detalhes sobre a bula, laudos de qualidade, vídeo com instrução de utilização e uma série de outras informações. Além disso, o modelo bidimencional do código pode ser lido mesmo com 30% de sua superfície danificada, explica o responsável pelo marketing da empresa R&B, Luigi Enrico Secci.

E Pollyanna conta que o Datamatrix funciona como um “atestado de procedência”: “apenas produtos cadastrados em uma base oficial de dados serão autenticados no momento da leitura do código Datamatrix. Esse cadastro é realizado pelo fabricante do produto, e sem estas informações o código não será reconhecido pelo aplicativo MEDiD, que pode ser instalado em qualquer smartphone”. Ela conclui que a grande vantagem para o laboratório que vai receber os produtos da Labtest, ao usar o Datamatrix, é a segurança de procedência e agilidade na disponibilidade de informações sempre atualizadas!

 

INSERÇÃO DE TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES NA LABTEST TEM COMO FOCO A CONFIANCA DE LABORATÓRIO, FARMÁCIA E A SEGURANÇA DO PACIENTE

 

A ideia de implantar o Datamatrix tem relação com a pandemia e com os produtos para COVID-19. Pollyanna esclarece que o Datamatrix foi a solução encontrada para garantir aos laboratórios clientes da Labtest, a autenticidade do kit enviado. “No início da pandemia foram vários casos de kits falsificados no mundo, o que deixou mais evidente essa preocupação da Labtest”.

A implantação do Datamatrix, no seu aspecto ligado à rastreabilidade, tem relação também com uma norma regulatória, mas a Labtest entende que estendê-la até ao cliente de forma ágil e fácil é um diferencial da empresa. Pollyanna ressalta ainda que a empresa está na vanguarda no aspecto da tecnologia de segurança, pois além de uma solução para os laboratórios, esse dispositivo também será incorporado aos autotestes que chegarão às farmácias, provendo assim, segurança também para o consumidor final.

Para o presidente da Labtest, Alexandre Guimarães, o período de pandemia da COVID-19 foi um momento crucial de preparação para o futuro, intensificando a inserção de tecnologias e inovações na empresa. Dessa forma, o investimento é feito em entregas de excelência e nas pessoas, essenciais para que todos os progressos sejam possíveis. “Como resultado, a empresa avança na missão de prover soluções em saúde em benefício da vida, firmando-se como uma das melhores empresas da área da saúde para se trabalhar no país pelo Great Place to Work – GPTW”,  conclui.

 

COMO UTILIZAR A TECNOLOGIA DATAMATRIX?

 

O ponto principal é aliar riqueza de dados à simplicidade no acesso. Assim, a leitura do código é realizada via aplicativo MEDiD, baixado via AppStore ou PlayStore, e somente com 3 passos:

  1. Baixe o App MEDiD 
  2. Acesse a câmera e aponte-a para o código no rótulo do produto
  3. Na tela, você confere o certificado de origem do produto, os dados técnicos, acessa as instruções de uso e muito mais.

Outro fator que é importante frisar é: somente os produtos originais são escaneados pela câmera. Portanto, essa leitura do código DataMatrix via aplicativo também contribui com o combate a pirataria. 

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