Além da necessidade de bons equipamentos, um laboratório precisa ficar atento a sua equipe de colaboradores para dar ao paciente o melhor atendimento possível

 

Escolher e adquirir equipamentos e reagentes de qualidade é um grande diferencial para que o laboratório se destaque no mercado. Isso faz com que os resultados sejam mais acurados, o que acaba impactando diretamente na vida do paciente. Entretanto, muitas vezes, o laboratório precisa ir além: é preciso contar com o trabalho de uma equipe de colaboradores competentes e comprometidos.

Segundo Waldirene Niscioli, gestora e proprietária do Laboratório Examinare e membra da Organização Feminina de Análises Clínicas (OFAC), em um laboratório de análises clínicas é possível valer-se de profissionais de variadas áreas para atuar nas atividades cotidianas. Para que a atuação desses colaboradores seja positiva para os clientes, é necessário investir em treinamentos e capacitação.

 

Atenção nunca é demais

Waldirene Niscioli ressalta que a ideia de “competência” de uma equipe de profissionais está associada ao atendimento que o laboratório quer oferecer aos seus clientes e à imagem que ele quer passar. Para ela, é preciso um cuidado maior na etapa pré-analítica, pois é nesse momento que o paciente se envolve mais ativamente com o laboratório.

“Já na recepção, precisamos de alguém que saiba lidar com o paciente. É preciso um profissional que saiba ouvir, que olhe no olho, que saiba se comunicar para descobrir as informações corretas, se o preparo foi feito corretamente… A recepção é um setor do laboratório que precisa ter os melhores colaboradores, é a comissão de frente para atender o paciente. Essa etapa é importante para todas as outras dentro do laboratório, então, é essencial que o profissional seja de extrema competência”, informa.

 

Treinamentos coletivos

A etapa posterior, a coleta, também necessita de profissionais capazes de lidar com o paciente da melhor forma possível. “Quando o paciente chega ao laboratório, ele quer duas coisas: ser bem atendido e que a coleta não seja dolorida. A recepção tem que fazer uma triagem muito boa e não pode fazer perguntas muitos agressivas; o pessoal da coleta tem que ser rápido e gentil, para não fazer o paciente sentir sofrimento. Não adianta ter um equipamento de ponta se o meu funcionário não orientar direito o paciente”, afirma Waldirene.

Já na fase analítica, a farmacêutica explica que a atenção vai além da equipe técnica competente e bem capacitada. O laboratório deve seguir os padrões preestabelecidos para seu funcionamento, ficar de olho nos certificados de controle de qualidade e nos equipamentos e produtos utilizados.

“Nesta fase, não é muito difícil garantir a competência da equipe, pois são tantas regras que o laboratório precisa seguir que, caso os técnicos não sejam competentes, todo o trabalho fica comprometido. Então, é essencial que os treinamentos e a capacitação sejam realizados em conjunto com todas as áreas, pois elas são dependentes uma das outras. Se a recepção não funciona bem, a equipe técnica encontra dificuldades para trabalhar, por exemplo”, finaliza.

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