Resultado de uma multiplicação desordenada de células da mama, o câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre as mulheres no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano, entre todos os tipos de câncer, o de mama corresponde a 25% dos novos casos registrados. No Brasil, o percentual sobe para 29%.

A estimativa é de que, em 2019, sejam diagnosticados cerca de 59.700 casos novos no país, dado preocupante. Um fato curioso é que a doença ocorre também em homens, entretanto é raro. Apenas 1% do total de casos da doença acontece em pessoas do sexo masculino.

Dados inspiram atitudes

Diante desses números, políticas públicas são desenvolvidas no Brasil, desde os anos 80, com o intuito de controlar a incidência da patologia. As primeiras ações, por exemplo, foram impulsionadas pelo Programa Viva Mulher, de 1998. Hoje, o controle do câncer de mama é uma prioridade da agenda de saúde no Brasil.

No mundo, um dos maiores movimentos de conscientização para o controle de câncer de mama surgiu no início dos anos 90. Na ocasião, o Outubro Rosa foi criado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Anualmente, o mês é marcado pela divulgação de informações com intuito de promover a conscientização sobre a doença. Essas ações visam, também, a ampliação do acesso de serviços de diagnóstico e tratamento.

Câncer de mama é foco de ações de conscientização

No Brasil, o Outubro Rosa se popularizou em 2008, ano em que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi iluminado de rosa. De lá para cá, o movimento ganhou força. Tanto órgãos públicos quanto instituições privadas e empresas como a Labtest promovem campanhas e ações voltadas ao público interno, lembrando a importância do diagnóstico precoce e dialogando com a proposta de alerta do Outubro Rosa.

O INCA, por exemplo, promove eventos técnicos, debates sobre o tema e materiais de distribuição gratuita. A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) também atua junto a sociedade promovendo campanhas durante o mês. Para este ano, a instituição lançou a campanha #MeTrateDireito focada no empoderamento dos pacientes oncológicos.

Diagnóstico precoce é necessário

O diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental para um tratamento efetivo. Além disso, quando identificado nos seus estágios iniciais, o tumor tem menos chances de alcançar outros órgãos. Dessa forma, é necessária atenção aos sinais que indicam a possibilidade da doença. De acordo com o INCA, os principais sintomas são:

  • Caroço endurecido e indolor nas mamas;
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Alterações no mamilo;
  • Saída espontânea de líquido do mamilo;
  • Pele da mama avermelhada e retraída.

É importante ressaltar que há vários tipos de câncer de mama. Isso faz com que a doença evolua de diferentes maneiras. Enquanto alguns tipos têm desenvolvimento lento, outros crescem mais rápido. Por isso, é imprescindível que a pessoa procure um médico ao perceber os primeiros sinais indicativos da doença. A realização de exames de rotina, o autoexame e a mamografia quando solicitada também são ações que garantem o diagnóstico precoce desse tipo de câncer.

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