O ambiente corporativo está em constante transformação e, consequentemente, a postura exigida dos profissionais também muda. Para além do conhecimento puramente técnico e a capacidade de cumprir metas, o mercado busca cada vez mais pessoas que apresentem inteligência emocional, capacidade de resolução de problemas e atitudes positivas dentro da empresa.

Por isso, independentemente da função ou cargo, as organizações têm incentivado treinamentos e práticas para que seus colaboradores possam buscar o autoconhecimento, encontrar suas motivações pessoais e determinação no ambiente de trabalho. O motivo é claro: pessoas construindo relações saudáveis e fazendo escolhas conscientes diminuem os atritos, melhoram a produtividade e crescem profissionalmente.

Neste artigo, esclarecemos o que é e como a sua equipe pode crescer com essa poderosa aptidão.

O que é a inteligência emocional?

Inteligência emocional é a capacidade de pensar, sentir e agir de forma inteligente e consciente, sem deixar que as emoções tomem controle de suas ações e se acumulem de forma desordenada, levando o indivíduo a elevados níveis de stress.

Dentro de uma empresa, a realização de qualquer atividade envolve o relacionamento com pessoas, desde o atendimento ao cliente até a pesquisa de um novo produto. Por isso, essa capacidade de empatia vem sendo tão valorizada, como explica Ângela Berti, Gerente de Contas Internacionais da Labtest.

“Simplesmente executar tarefas e bater metas não funciona, a valorização do indivíduo é necessária para conseguir melhores resultados. Precisamos ter empatia por nossos pares, parceiros e clientes. Ao nos colocarmos no lugar dos outros, entendemos o problema de forma global e vemos o que é importante a cada um, e assim o melhor resultado sempre ocorre. Minha filosofia é sempre ser hard com o problema e soft com as pessoas”, explica.

Como trabalhar essa aptidão?

Diferentemente do conhecimento técnico, a inteligência emocional é uma aptidão singular que exige ferramentas e abordagens especiais para ser trabalhada. Existem ainda gestores que acreditam que não é papel da empresa lidar com essa questão, mas essa mentalidade está mudando.

Muitos líderes entendem a importância de compreender o ser humano de forma integral e iniciam essa conversa na empresa, sempre envolvendo sua equipe e discutindo formas de melhorar a conexão entre as pessoas dentro do ambiente de trabalho. Outros preferem contar com uma consultoria profissional para diagnosticar os pontos mais sensíveis e trabalhar dinâmicas que mudem esse cenário.

Seja qual for o método, é importante sempre desenvolver projetos que valorizam a inteligência emocional com respeito às pessoas, porque elas estão na ponta desse processo.

Por que é importante?

Afinal, o que uma empresa ganha com um ambiente de trabalho mais humano, com pessoas trabalhando com propósitos e foco? O que muda na hora de fechar a conta ao fim do mês? Profissionais trabalhando de forma consciente e alinhada conseguem ir além da execução de suas funções cotidianas, e atuam de maneira inteligente e competitiva dentro do seu negócio, como explica Ângela.

“Naturalmente, a equipe terá uma visão mais ampla do cenário em que está inserida, e conseguirá medir os riscos, ter planos A e B para diferentes situações e tomar a melhor decisão. Isso é o que chamamos de uma inteligência competitiva: um método para analisar dados, informações, tendências, movimentos de mercado, clientes e concorrentes, com objetivo de direcionar a tomada de decisões”.

E no seu laboratório, vocês valorizam as ferramentas de inteligência emocional? Se você gostou desse artigo e quer mais conteúdo relacionado ao trabalho, dicas para gestão e rotina laboratorial, além de conteúdo técnico e científico, novidades e tendências da área, assine nossa newsletter.

(Foto: Rawpixel/Reprodução)